sexta-feira, 29 de março de 2013

RENATINHO (PSOL) COBRA RETORNO DO TRANSPORTE 'PONTO A PONTO'

       
Pela segunda vez este ano, o vereador Renatinho (PSOL) solicita ao governo municipal o imediato retorno do transporte especial denominado “Ponto a Ponto”, paralisado mais uma vez em Niterói. Por meio de indicação legislativa apresentada esta semana na Câmara, ele pede providência para a retomada do serviço, que transporta gratuitamente deficientes físicos, idosos e pessoas com dificuldade de locomoção. Em janeiro, através de ofício, Renatinho (PSOL) já havia solicitado informações sobre a suspensão do serviço.



 “A indicação visa a atender as diversas denúncias que chegaram até o nosso gabinete sobre a interrupção do programa. Previsto pela Lei Municipal 2.693/2010 e pelo Decreto 10.685/2010, o 'Ponto a Ponto' também precisa ampliar o serviço, incluindo os doentes renais
crônicos”, frisou Renatinho (PSOL).

Segundo o vereador, no início, em 1999, tudo funcionava bem, como anunciava a propaganda. “Vans adaptadas com elevadores hidráulicos, música ambiente e ar condicionado. Por uma central telefônica, o usuário solicitava o serviço e um carro especial o apanhava e o deixava em casa nos horários combinados. Os anos se passaram da implantação do serviço, que prometia beneficiar aproximadamente mil pessoas, entrou em decadência e corre o risco de ser desativado”, afirmou o vereador do PSOL.

Segundo denúncia dos usuários, o serviço já vinha decaindo, mas a situação se agravou mesmo em 2008, com a precariedade dos veículos, por problemas de manutenção e a falta de motoristas. A Secretaria Municipal de Acessibilidade e Cidadania, responsável pelo transporte,
simplesmente dizia que não havia verba para consertar os carros.

        “Em 2010, foi enviada uma mensagem-executiva para a Câmara criando uma nova lei sobre o tema. O antigo 'Transporte Eficiente' passaria a se chamar 'Ponto a Ponto'. Programa este, que de forma não muito clara ou transparente, comprou 15 carros da marca Doblô para prestar o serviço. Em meio a este debate, uma grande polêmica tomou conta da cidade: os doentes renais crônicos que antes tinham direito ao serviço corriam o risco de perder o direito. Iniciamos, então, uma luta árdua na cidade. Fizemos reuniões com as Secretarias de Saúde e de Acessibilidade e com a Promotoria do Idoso e da Pessoa com Deficiência, buscando a solução do problema. Com muita luta, o serviço foi retomado incluindo os pacientes de hemodiálise. Agora novamente, com um novo governo na cidade, parece que a história se repete. Por isso, enviei a indicação legislativa”, argumentou.


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