No dia 8 de
março foi celebrado o Dia Internacional da Mulher. Um dia que marca a luta das
mulheres trabalhadoras pelos seus direitos à saúde, salários melhores, pelo fim
da violência contra a mulher e pela igualdade entre os sexos.
Historicamente
as mulheres têm avançado na luta, conseguindo o direito de votar, o direito de
trabalhar, estudar e, mais recentemente o direito a denunciar agressões
físicas, verbais e psicológicas com a Lei Maria da Penha. Ainda que sejam
avanços, a nossa sociedade ainda impõe à mulher um papel secundário no que diz
respeito à igualdade de salários, acesso à saúde, creches e etc.
No Estado do
Rio de Janeiro, isso fica ainda mais evidente, pois temos um dos piores índices
no que diz respeito à saúde. Vemos hospitais precarizados, pessoas morrendo nas
filas dos mesmos, falta de profissionais concursados e qualificados, falta de
medicamentos e inúmeros outros problemas que fazem com que a população fique à
própria sorte.
Tudo isso
causado pela falta de investimento e sucessivos cortes de verbas feitos pelo
governo federal e estadual. Somente no ano passado, foram cortados R$ 50
bilhões das áreas sociais pelo governo Dilma (PT), e isso significa menos
verbas para saúde, educação, habitação, saneamento, etc.
Ao mesmo
tempo, os cofres públicos são abertos para as obras da Copa do Mundo e
Olimpíada, reforma de estádios, empréstimos do BNDES aos empreiteiros, isenções
fiscais, etc.
Onde isso
nos afeta – Desde o ano passado, o governo de Jorge Roberto Silveira (PDT)
vem atacando sistematicamente a Maternidade Alzira Reis, centro de referência
de saúde da mulher, que atendia pelo SUS com qualidade, eficiência e
gratuidade. A maternidade sempre foi conhecida pelo excelente tratamento que
oferecia aos usuários, pelos cuidados com as gestantes, parturientes e
recém-nascidos, atendendo não só a população de Niterói, mas também das regiões
próximas como São Gonçalo.
Jorge Roberto
queria transferir o atendimento a um puxadinho sem estrutura no CPN, ou seja,
fechar as portas da Maternidade Alzira Reis. Neste sentido, vemos que o atual
governo de Rodrigo Neves (PT) segue a mesma política do governo anterior, não
garantindo a manutenção da maternidade em Jurujuba, tão pouco se posicionando
acerca disso.
Este fato
ataca fundamentalmente as mulheres que dependem do serviço para terem seus
filhos de forma digna, serem atendidas com qualidade e não morrerem na fila de
espera de mais um hospital precarizado. Ataca também as crianças recém-nascidas
que não terão todo o cuidado necessário assim que nascem para garantir um
desenvolvimento saudável e tranquilo.
O mandato do
vereador Renatinho (PSOL) sempre esteve ligado à luta por uma saúde pública,
gratuita e de qualidade, como quando votamos contra as OSs e estivemos ao lado
dos movimentos sociais que ocuparam o plenário no dia 29 de dezembro de 2011.
Sempre
defendemos o caráter público do SUS, reivindicando o direito humano ao acesso à
saúde de forma irrestrita e gratuita, por isso estaremos ao lado de toda a
população, defendendo a Maternidade Alzira Reis dos constantes ataques e riscos
de fechamento, assim como estaremos lutando contra a privatização da saúde e
por mais verba para a mesma.
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