sexta-feira, 29 de março de 2013

RENATINHO COBRA SOLUÇÃO PARA DESABRIGADOS DAS CHUVAS DE 2010


O vereador Renatinho (PSOL) lamentou a posição das autoridades presentes, na última quarta-feira (27-03), na Câmara de Vereadores, durante a audiência pública que debateu a situação dos prédios que
estão sendo construídos para desabrigados das chuvas de 2010. A construtora Imperial Serviços Ltda. sequer enviou representante para a audiência, limitando-se a mandar uma nota que foi lida em plenário.

     
“Nem os representantes do Poder Público e nem da Caixa Econômica, que financia a obra através do programa federal 'Minha Casa Minha Vida', se responsabilizaram pelo acompanhamento da escolha do terreno para a construção dos 11 blocos do conjunto habitacional Zilda Arnz. A Caixa e a Prefeitura permitiram a demolição dos dois blocos que começaram a ruir sem uma perícia, o que dificultará fazer um laudo para saber as causas do problemas. Tão ruim quanto isso, foram as autoridades dizerem que foi uma fatalidade os prédios ruírem. Quando é para pessoas de baixa renda, tudo é feito sem fiscalização, com qualquer material e em solo impróprio”, lamentou Renatinho (PSOL), presidente
da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores.


Constatação – Na última terça-feira (26-03), Renatinho (PSOL) fez mais uma visita às pessoas que estão no antigo 3º BI (Venda da Cruz) e, como das outras vezes, constatou que a situação daquelas famílias (vítimas do descaso das autoridades públicas do Estado e do Município) é humilhante.

     
“Cheguei bem na hora que estavam distribuindo quentinhas para oalmoço. Constatei que muitas estavam com mau cheiro, característico de alimento estragado devido há horas entre o preparo dos alimentos e a distribuição. Soube que a Prefeitura renovou o contrato com a empresa que fornece as quentinhas. Questionei a decisão, pois é claro que a alimentação fornecida, além de chegar estragada, é totalmente imprópria para suprir as necessidades das pessoas”, afirmou Renatinho (PSOL).

        “Já em relação aos prédios do empreendimento Zilda Arnz I e II, quefica em lugar de difícil acesso (na Rua Teixeira de Freitas, no Fonseca), não precisa ser especialista para verificar que toda a área parece estar comprometida. Moradores da redondeza dos prédios, que custaram mais de R$ 22 milhões, afirmam que o lugar era um brejo e foi aterrado. A cor o o cheiro da água que escorre de um dreno são característicos de área de pântano”, completou Renatinho (PSOL).

O PSOL já conseguiu seis das sete assinaturas necessárias para a abertura de uma CPI para investigar o descaso com as vítimas das chuvas e a razão de o município ainda não ter conseguido dar acesso à moradia para essas pessoas.


Segundo a imprensa, o Conjunto Habitacional Zilda Arns I e II, no Fonseca, integra o programa “Minha Casa, Minha Vida”, do Governo Federal. Foram investidos, pela Caixa Econômica Federal, R$ 27 milhões no empreendimento, que conta com 454 apartamentos, divididos em 11 prédios. O local está destinado para receber as vítimas da tragédia do Morro do Bumba, que atingiram a cidade há quase três anos.


Veja o link da matéria de O Globo-Niterói sobre o assunto.

http://oglobo.globo.com/rio/bumba-demolicao-de-um-dos-predios-termina-nesta-segunda-7935326
https://mail.google.com/mail/u/0/images/cleardot.gif

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