Rodoviários,
frequentadores da praia e proprietários de quiosques na Prainha, em
Piratininga, Niterói, reivindicam a instalação de um banheiro e de um
refeitório para os funcionários da Viação Pendotiba, que mantém o ponto final
da linha 39 (Piratininga-Centro) no local. Pedindo para não ser identificado
para não sofrer constrangimentos ou represálias, um funcionário da empresa
disse que se sente constrangido ao ser obrigado a fazer as necessidades
fisiológicas junto a árvores e, para almoçar, usar o próprio ônibus. Ao receber
a denúncia sobre o caso, o vereador Renatinho (PSOL) solicitou, por meio de
Indicação Legislativa, que a Prefeitura cobre da empresa a solução do problema.
Renatinho (PSOL), presidente da Comissão de Direitos Humanos
da Câmara de Niterói.
Por dia, são
70 rodoviários – sendo 35% de mulheres (cobradoras) – atingidos pelo problema.
“Às vezes, precisamos recorrer aos comércios ao longo do trajeto, que dura mais
de uma hora. Quando isso não é possível, precisamos recorrer aos donos de
quiosques”, afirmou uma rodoviária que também solicitou o anonimato para evitar
represálias.
Bem em frente
ao ponto final da linha 39, existe um prédio de um antigo hotel desativado, que
poderia ser utilizado (se reformado) para a instalação dos banheiros e do
refeitório. “Como vocês estão vendo, preciso almoçar no próprio ônibus, pois
não existe outro local aqui. Para fazer as necessidades fisiológicas,
recorremos aos troncos de árvores ou entramos no mato”, contou outro
funcionário da Pendotiba.
Legalização –
Durante a visita do mandato do vereador Renatinho, os proprietários de
quiosques da orla de Piratininga aproveitaram para solicitar também a
regularização dos pontos de comércio, tanto na Prainha e como no Praião. “São
dezenas de famílias que dependem do nosso trabalho nos quiosques para
sobreviver”, afirmou o comerciante Caio Henrique Fonseca de Almeida, que
trabalha no local há cerca de 30 anos.
Toda a
documentação referente aos processos de legalização foi encaminhada ao mandato
do vereador Renatinho, que cobrará do Poder Executivo uma solução junto ao
Projeto Orla, que o Município precisa construir em parceria com a União para
legalizar atividades na orla da cidade.
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