Após quase um mês de pressões e contrapressões, o movimento por melhores condições de trabalho dos bombeiros conseguiu importante vitória com a aprovação na ALERJ, em 28 de junho, do projeto de anistia administrativa, com 60 votos a favor e zero contra. Foram beneficiados os 439 bombeiros e dois policiais militares que participaram do protesto pacífico no Quartel Central da corporação, em 3 de junho.
Segundo o deputado Paulo Melo, presidente da ALERJ, o governador Sergio Cabral garantiu que sancionará o projeto. Junto com a anistia foi aprovado, também, o ridículo aumento de 5,58% proposto pelo governo para bombeiros, agentes penitenciários, policiais civis e militares. De acordo com Melo, isso não significa que outras reivindicações da categoria não serão atendidas no futuro.
A oposição acredita que a anistia só foi aprovada por causa do momento de fragilidade do governo iniciado com a queda do helicóptero em Porto Seguro , no sul da Bahia, em que sete pessoas morreram, incluindo a namorada do filho do governador. Nesse acidente vieram à tona as relações espúrias do governador com empreiteiros e financiadores de campanha.
O deputado Marcelo Freixo (PSOL) acredita que “a anistia seria aprovada mesmo sem acordo com o governo. Mas já é um avanço nas negociações e um sinal da fragilidade do governador”.
Em Brasília, o Senado aprovou a anistia aos bombeiros na esfera criminal, aguardando tramitação na Câmara dos Deputados.
Teria sido burrice do governador comprar essa guerra contra os bombeiros que demonstraram ter a aprovação da maioria absoluta população? Ou seria má fé gerada por uma visão míope do Estado como um grande balcão de negócios excusos?
Quando olhamos o histórico político de Sergio Cabral com vultoso crescimento patrimonial e permeado de espertezas políticas, não podemos acreditar numa simples burrice. Sua práxis , e de muitos outros administradores, é fragilizar o serviço público com corte de verbas e desrespeito aos servidores com o objetivo oculto de justificar sua privatização. Nesse processo, fica mais fácil o desvio do erário público para caixa 2, campanha eleitoral ou enriquecimento ilícito. Seria esse o caso da aparente burrice do governador?
Acesse o link abaixo:
http://youtu.be/QZuJqKh_hhM
"balcão de negócios excusos (sujos)" ... saudade de ver Heloisa Helena falando isso...
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