sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Primeira semana: OCUPAÇÃO DO PLENÁRIO MARCA INÍCIO DOS TRABALHOS NO LEGISLATIVO


 
Na sessão da última terça-feira (6/8), primeira depois do recesso parlamentar, o vereador Renatinho (PSOL) cobrou uma solução para as pessoas que trabalhavam no Largo da Batalha, mas que foram retiradas pela Prefeitura de Niterói. “Essas pessoas precisam trabalhar”, disse. Renatinho (PSOL) também criticou a forma violenta como o governador Sérgio Cabral trata os movimentos sociais e os índios (assista:


Durante a sessão desta quinta-feira (8/8), um grupo de manifestantes (a maioria estudantes) ocupou, de maneira pacífica, as galerias da Câmara de Vereadores de Niterói (foto). O grupo, que recebeu todo o apoio de Renatinho (PSOL), decidiu permanecer na Câmara. 

            “Assinamos, inclusive, a carta que eles fizeram com a pauta de reivindicações, entre as quais a aprovação de moção contra o governador Sérgio Cabral. Nossos jovens dão exemplo de cidadania, consciência política e sentido de coletividade. Com certeza, todo apoio ao grupo”, assinalou Renatinho (PSOL), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Até o fechamento desta edição, os manifestantes permaneciam no plenário da Câmara de Vereadores de Niterói.

            Ainda na primeira semana depois do retorno do recesso parlamentar, Renatinho (PSOL) usou seu tempo regimental na tribuna da Câmara para solicitar ao prefeito Rodrigo Neves (PT) a retirada do polêmico projeto de lei 143/2013, que institui a chamada “Operação Urbana Consorciada” para a área central de Niterói, pois há várias irregularidades na proposta – que, na prática, é a “venda” daquela área às grandes empreiteiras.

            Ministério Público, Fórum UFF Cidade, CCOB, Núcleo do Leste Metropolitano do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ), entre outras entidades e movimentos organizados de Niterói, assim, como nós do PSOL, somos contra este projeto. Entre as inúmeras razões, a primeira é que a proposta necessitaria de ser precedida da revisão do Plano Diretor do município, que deveria ter sido revisto há mais de 10 anos.

            Com a construção de dezenas de prédios na região, inclusive dois de 40 andares cada, serão expulsos do Centro, e dos outros bairros próximos atingidos pelo projeto, antigos moradores, o comércio tradicional e os ambulantes. Não há garantia de que as empresas que ficarão responsáveis pela construções o aumento de serviços básicos de infraestrutura. A proposta foi alvo de uma investigação no Ministério Público de Niterói, pois existem violações claras ao Plano Diretor da cidade, Plano Urbanístico Regional (PUR) e Estatuto das Cidades.   


Leia mais sobre o projeto


Nenhum comentário:

Postar um comentário