Na sessão da última terça-feira (6/8), primeira depois do recesso parlamentar, o vereador Renatinho (PSOL) cobrou uma solução para as pessoas que trabalhavam no Largo da Batalha, mas que foram retiradas pela Prefeitura de Niterói. “Essas pessoas precisam trabalhar”, disse. Renatinho (PSOL) também criticou a forma violenta como o governador Sérgio Cabral trata os movimentos sociais e os índios (assista:
Durante a
sessão desta quinta-feira (8/8), um grupo de manifestantes (a maioria
estudantes) ocupou, de maneira pacífica, as galerias da Câmara de Vereadores de
Niterói (foto). O grupo, que recebeu todo o apoio de Renatinho (PSOL), decidiu
permanecer na Câmara.
“Assinamos,
inclusive, a carta que eles fizeram com a pauta de reivindicações, entre as
quais a aprovação de moção contra o governador Sérgio Cabral. Nossos jovens dão
exemplo de cidadania, consciência política e sentido de coletividade. Com
certeza, todo apoio ao grupo”, assinalou Renatinho (PSOL), presidente da
Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Até o fechamento desta edição, os
manifestantes permaneciam no plenário da Câmara de Vereadores de Niterói.
Ainda na
primeira semana depois do retorno do recesso parlamentar, Renatinho (PSOL) usou
seu tempo regimental na tribuna da Câmara para solicitar ao prefeito Rodrigo
Neves (PT) a retirada do polêmico projeto de lei 143/2013, que institui a
chamada “Operação Urbana Consorciada” para a área central de Niterói, pois há
várias irregularidades na proposta – que, na prática, é a “venda” daquela área
às grandes empreiteiras.
Ministério
Público, Fórum UFF Cidade, CCOB, Núcleo do Leste Metropolitano do Instituto de
Arquitetos do Brasil (IAB-RJ), entre outras entidades e movimentos organizados
de Niterói, assim, como nós do PSOL, somos contra este projeto. Entre as
inúmeras razões, a primeira é que a proposta necessitaria de ser precedida da
revisão do Plano Diretor do município, que deveria ter sido revisto há mais de
10 anos.
Com a
construção de dezenas de prédios na região, inclusive dois de 40 andares cada,
serão expulsos do Centro, e dos outros bairros próximos atingidos pelo projeto,
antigos moradores, o comércio tradicional e os ambulantes. Não há garantia de
que as empresas que ficarão responsáveis pela construções o aumento de serviços
básicos de infraestrutura. A proposta foi alvo de uma investigação no
Ministério Público de Niterói, pois existem violações claras ao Plano Diretor
da cidade, Plano Urbanístico Regional (PUR) e Estatuto das Cidades.
Leia mais sobre o projeto
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