segunda-feira, 23 de agosto de 2010

População sofre com descaso das Barcas S/A

Música clássica, telão e locutora com voz sensual. Assim, o passageiro é recebido na estação das Barcas em horários de pico. Porém, o cidadão mais atento irá perceber também a presença de equipes de segurança com brutamontes talhados em academias. Sim, o efetivo está ali a postos para conter qualquer tipo de manifestação popular.


As longas filas, o preço abusivo, os acidentes, atrasos e falta de infra-estrutura já são uma constante na prestação de (des)serviços realizados pela empresa Barcas S/A. As sucessivas justificativas da empresa para as  falhas é a de que são necessários investimentos do setor público para a construção de mais embarcações. Durma com um barulho desses: os lucros são privados, porém as despesas são governamentais. Nesse sentido, o pior é a conivência dos órgãos estatais, que sempre "passaram" a mão na cabeça dos controladores, tendo na figura do ex-secretário de Transportes Júlio Lopes um fiel defensor de sua inoperância.


Na semana anterior aconteceu um início de confusão por conta da tentativa de troca de passageiros para uma embarcação antiga. A manifestação foi prontamente debelada pelos já citados brutamontes. Agora a semana se inicia com mais um acidente, tendo o Corpo de Bombeiros sido chamado para socorrer passageiros da embarcação Ingá II, que colidiu nas imediações da Estação Araribóia, em Niterói.
A luta pela boa prestação desse serviço público sempre foi uma luta do Psol e de suas figuras públicas, como o Ver. Renatinho e o dep. est. Marcelo Freixo. Continuaremos cobrando providências sobre esta concessão pública, tendo o marco de que as Barcas deveriam ser reestatizadas e controladas de maneira participativa e com transparência dos recursos.


Saiba mais:
Após a colisão com a barca em Niterói, o intervalo entre viagens é de uma hora


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