sexta-feira, 26 de março de 2010

O PETRÓLEO É NOSSO!
















Nem concessão, nem partilha... Defendemos o monopólio estatal.



Nos últimos dias, a discussão sobre a exploração do petróleo virou uma verdadeira contenda. Com a aprovação na Câmara dos Deputados da Emenda (Ibsen Pinheiro - PMDB/RS) o Rio de Janeiro e demais produtores, perderiam importante participação nos royalties. Niterói também pode ser prejudicada perdendo o repasse de 25 milhões de reais (matéria publicada em jornal da cidade).

O Mandato do Vereador Renatinho – PSOL, defende a manutenção do repasse dos valores atuais aos estados produtores, pois esta é uma forma de compensação aos prejuízos ambientais e econômicos que acompanham a exploração do petróleo. Esta questão está prevista inclusive no artigo 20 da Constituição Brasileira e deve ser respeitada.

Porém, o que se assistiu logo em seguida à aprovação da emenda, foi uma verdadeira encenação midiática, com destaque para as “lágrimas de crocodilo” do Governador Sérgio Cabral – PMDB/ RJ. Em ano de eleição, o Governador tentou capitalizar para si os dividendos da mobilização popular em torno da questão, utilizando recursos públicos para promover passeata e shows no centro do Rio de Janeiro. A mobilização popular é legitima, mas devemos aproveitar esse movimento e discutir duas importantes questões de fundo: qual tem sido a utilização dos royalties e qual deve ser a forma de exploração do petróleo.

Em relação à destinação dos recursos da extração do “ouro negro”, geralmente existe a malversação e a falta de transparência na sua utilização. Destacamos a prioridade dos investimentos em áreas essenciais, como saúde, educação e infra-estrutura, assim como em pesquisas para estabelecer formas de energia renováveis, que preservem o meio ambiente.

No tocante à forma de exploração, no ano de 1997 foi implementado pelo governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso o regime de concessão (Lei 9478/97), onde empresas estrangeiras ganharam a autorização, se apropriando do petróleo extraído no solo e mar do Brasil. O governo Lula, por sua vez, discute um marco regulatório para o setor, defendendo o sistema de partilha para os campos do recém-descoberto pré-sal. Nosso mandato – Ver. Renatinho - PSOL/ Niterói - defende o monopólio estatal do petróleo, para que nossas riquezas fiquem no país gerando investimentos em nosso território.

Com clareza, que a disputa real não se dá entre os estados da federação, pois a “parte do bolo” em discussão se limita a 15% e somado ao fato de quem paga esta quantia é o dinheiro público, compreendemos o pagamento dos royalties como custo de produção com gastos arcados pela União. O lucro fica com as multinacionais, que destinam os recursos para seus países de origem. Sem que se convertam em ganhos reais para a população brasileira.

Sindicatos combativos organizam a campanha “O Petróleo tem que ser nosso”.Importante iniciativa que deve ser fortalecida, além da construção de uma auditoria que analise o uso dos royalties nos âmbitos municipal, estadual e federal.

Um comentário:

  1. O PETRÓLEO É NOSSO, A PETROBRÁS É NOSSA, E NÃO PODE A EXEMPLO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, TER OS SEUS RECURSOS SUGADOS PARA MANTER UMA CORJA DE VIGARISTAS, QUE MAMAM NAS TETAS DO GOVERNO, EM DETRIMENTO DOS VERDADEIROS TRABALHADORES, QUE RALAM POR CONTA DE UM SALÁRIO PEQUENO. SEM CONTAR OS APOSENTADOS/PENSIONISTAS DO INSS/RGPS, QUE CONTRIBUIRAM ACIMA DO MÍNIMO, E HOJE ESTÃO ESMOLANDO NA PORTA DA CÂMARA, QUE NÃO É O FÔRO ADEQUADO CONSTITUCIONALMENTE. CONGRESSO É PARA PRODUZIR AS LEIS, PARA FAZER CUMPRIR É O PODER JUDICIÁRIO, QUE VERGONHOSAMENTE, SE MANTÉM OMISSO, ASSISTINDO OS IDOSOS MORREREM À MÍNGUA, DEPOIS DE CONTRIBUIREM POR 35 ANOS OU MAIS.
    APOSENTADO SOLTE O VERBO!

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