Ato contra o fechamento do Colégio da PM no Fonseca! Foto: Bruno Eduardo Alves |
Os pais de alunos do Colégio da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (CPMRJ) realizaram, no dia 27-09-11, em frente à unidade, novo ato contra o fechamento da escola. A maioria dos 337 alunos – do 1º ao 9º ano do ensino do ensino fundamental – é filho de policiais militares, e também há outros alunos filhos de civis. Desde o ano passado, a cúpula da Polícia Militar e o Governo do Estado estariam pressionando os PMs que possuem filhos no colégio – instalado na Alameda São Boaventura, 1.134- Fonseca, Niterói – para retirarem os filhos da unidade. O mandato do vereador Renatinho (PSOL) foi representado no protesto e apóia à causa.
“O objetivo de fazerem essa pressão para os pais tirarem os alunos é evitar o desgaste dos deputados estaduais da base do governo, que, a partir de uma mensagem revogando a lei que instituiu o Colégio – 3.751, de 7 de janeiro de 2002 –, acabariam aprovando pela extinção da escola”, assinalou José Antônio, pai de aluno e professor da unidade.
Renatinho (PSOL) é contra o fechamento da escola pública. |
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, vereador Renatinho (PSOL), é contra o fechamento do colégio e pela implantação do Ensino Médio também no local: “A unidade é uma referência, a maioria dos alunos são filhos de policiais militares e também há crianças filhos moradores da localidade. Sabemos que os militares já recebem baixíssimos salários e são obrigados a trabalhar de forma muito precarizada. Se o colégio acabar, será retirado um dos poucos benefícios que esta categoria ainda possui. Além disso, será menos uma escola pública para a região, já que o colégio não é só para filhos de militares. Não podemos ser favoráveis ao fechamento”.
Transformação – Segundo as informações transmitidas aos pais, no lugar do colégio seria instalada uma escola para aperfeiçoamento de sargentos. “Nua reunião realizada em 2010, o comando da PM informou que a função da PM não é a educação. Porém, esta unidade é auto-sustentável, pois foi criada uma associação (entre pais e professores – a maioria policiais militares) que pode conseguir recursos através do Ministério da Educação”, afirmou Vanessa de Matos Rodrigues, mãe de aluno do Colégio. Se a pressão dos pais não surtir efeito, a unidade será fechada até o final de dezembro deste ano.
pois para os superiores pouco importa por eles tem condiçoes de dar uma bao educaçao, diferente para filhos de soldados e cabos. os nossos ninguem quer saber. ai depois so sabem criticar as crianças que nao tem educaçao. ainda bem que existe pessoas boas como o vereador renatinho.
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