Em Niterói, o PSOL
surpreendeu no primeiro turno das eleições e pode ser o fiel da balança na
disputa para o segundo turno. Numa eleição polarizada entre as máquinas do
governo do estado, representada pelo deputado estadual Rodrigo Neves (PT), e
municipal, pelo também deputado Felipe Peixoto (PDT), o professor e sociólogo
Flávio Serafini saiu do anonimato político e alavancou 18,40% dos votos válidos
(49.490) na cidade.
O partido também
fez a segunda maior bancada da Câmara dos Vereadores, com três eleitos, sendo
dois deles os mais votados: Paulo Eduardo Gomes e Renatinho. Para o cientista
político e pesquisador da UFRJ Sandro Corrêa, há duas hipóteses para o
resultado. A primeira é a possibilidade de as campanhas em Niterói terem sido
impulsionadas pelo apoio de simpatizantes ao projeto do deputado estadual
Marcelo Freixo (PSOL) em sua candidatura à prefeitura do Rio. Há também a
hipótese de uma insatisfação do eleitorado aos nomes indicados pelo PDT e pelo
PT, que governam a cidade desde o início dos anos 90.
Nenhum comentário:
Postar um comentário