No mês de julho, perdemos dois lutadores que fizeram a grande passagem: Paulo Piramba e Daniel de Souza do Vale, com muita dor e sofrimento.
Juntos, levantamos a bandeira socialista e lutamos por mais solidariedade, justiça social, paz e contra o capitalismo e seus mercenários.
Mas será que olhamos suficiente para o companheiro ao lado, tentando realmente entendê-lo e aliviar sua dor?
O passado está feito, o presente corre célere, mas tenho a certeza que eles deixaram boas sementes em solo fértil que, um dia, frutificarão.
Alguns escritos de Daniel do Vale, em março de 2011, quando em tratamento na Índia:
“Não tinha claro que tantas pessoas queriam meu bem. Essa experiência, que não seria possível sem a solidariedade de muitas pessoas, me lembrou um discurso de Martin Luther King que em síntese diz que um dos maiores medos do ser humano não é a perspectiva do seu fracasso, mas o temor da responsabilidade do êxito”.
...” talvez um problema seja que uma de minhas maiores necessidades é lutar por justiça, pela superação do capitalismo e construir uma sociedade acolhedora e fraterna. Não tenho a menor ilusão de que isso seja uma tarefa fácil, mas ainda tenho o resto de uma existência para tentar”.
“Enfim consigo compreender que muitas vezes é necessário lutar para mudar e algumas é preciso lutar para aceitar as contingências da vida”.
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