O cenário se
repete em todas as cidades: placas e mais placas nas calçadas e praças, com
caras (rejuvenescidas pelo Photoshop, o botox gráfico), nomes e números. As
siglas partidárias só aparecem por obrigação da lei, miudinhas... Imagine se
o(a) eleitor(a) percebe que o 'bem intencionado' que pede voto é de partido
mensaleiro (não só o petista, mas também o do DEM/DF e o tucano/MG), é do PMDB
de Cabral, amigo da Delta e de Cavendish (e inimigo do bonde de Santa Teresa!),
do PP de Maluf, do PTB de R. Jefferson... Partido, essencial à democracia, no
Brasil virou 'mal necessário', a ponto do prefeito do Rio, que já passou por
cinco, dizer-se 'apartidário' (!). Os milhares de candidato(a)s esperam que nós
durmamos com um barulho enganador desses...
O PSOL não
entra nessa 'guerra de placas'. E não apenas porque não temos a dinheirama que
ela demanda. Preferimos o olho no olho, o encontro presencial, a apresentação
de folhetos com a história de vida pública do(a)s nosso(a)s candidato(a)s e
nossas propostas. Não subestimamos a inteligência do eleitorado. E acreditamos
que esse empenho quase artesanal possa dar uma chacoalhada no esquemão
industrial das vitórias 'certas' da massificação, dos candidatos das grandes
corporações, do caminho único, que não se trilha sem corrupção.
Daqui a 20 dias, dê sua resposta. Aí será a SUA cara, o seu coração, a sua convicção desprezando tantos que pensam que a(o) cidadã(o) comum não tem memória nem discernimento..
Daqui a 20 dias, dê sua resposta. Aí será a SUA cara, o seu coração, a sua convicção desprezando tantos que pensam que a(o) cidadã(o) comum não tem memória nem discernimento..
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