Os desabrigados das chuvas de abril, darão seu grito, nesse 07 de setembro!
Cinco meses após a tragédia do Morro do Bumba, existem ainda, pelo menos, 2 mil pessoas em situação de risco nas encostas de Niterói, e outras 2 mil sem receber aluguel social ou ajuda do governo municipal. Temos em Niterói aproximadamente 8 mil moradores de rua.
Dia 07 de setembro, amanhã, às 9 horas e trinta minutos, na Praça da República, a concentração para o Grito dos Excluídos/ 2010 - Niterói.
Os Índios da Aldeia de Camboinhas, também estarão presentes no Grito dos Excluídos.
"Estaremos lá gritando pela igualdade entre os povos e levando o nosso apoio à luta dos desabrigados." declarou o Cacique Darcy.
Manifestações Culturais também presentes nas atividades do Grito dos Excluídos!
Os grupos Apafunk, Teatro Infantil e o Coral dos Índios da Aldeia de Camboinhas farão apresentação para os desabrigados/ moradores do 3º BI e 4º Gecam, a partir das 15 horas.
Local: 4º GECAM
“Brasil: na força da indignação, sementes de transformação"
O Grito dos Excluídos é uma grande manifestação popular para denunciar todas as situações de exclusão e assinalar as possíveis saídas e alternativas. Antes de tudo, é uma dor secular e sufocada que se levanta do chão. Dor que se transforma em protesto, cria asas e se lança no ar.
De ponta a ponta do país ou do continente, o povo solta ao vento o seu clamor, longamente silencioso e silenciado. É um grito que ganha os ares, entra pelas portas e janelas, toma os espaços. Tem como objetivo unificar todos os gritos presos em milhões de gargantas, desinstalar os acomodados, ferir os ouvidos dos responsáveis pela exclusão e conclamar todos à organização e à luta.
É o grito dos empobrecidos, dos indefesos, dos pequenos, dos sem vez e sem voz, dos enfraquecidos – numa palavra, o grito dos excluídos. Quer ser uma instância articuladora, animadora e interpeladora dos movimentos sociais; um espaço facilitador das diversas lutas e demandas sociais.
“o Grito marca o ressurgimento da luta política e a expressão clara da luta de classes existente no nosso país”.
[Delwek Matheus, dirigente nacional do MST]
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