Somente na semana de 19 a 26 de julho a empresa Barcas S.A. estampou os jornais do estado do Rio duas vezes: a primeira após receber uma multa por ter paralisado os serviços na travessia Ilha Grande - Angra dos Reis por mais de 24 horas, deixando centenas de pessoas presas na Ilha; e a segunda por uma de suas embarcações ter se envolvido em um acidente no trecho de Cocotá.
Em entrevista recente a um jornal de Niterói o gerente da concessionária Barcas S.A.,Sr. Almada, havia declarado que vinha negociando com o Governador Sérgio Cabral e o Secretário Júlio Lopes “a definição de um novo índice para o cálculo do reajuste das tarifas que corrigisse as atuais distorções”. A população já entendeu o significado destas negociações: aumento das tarifas e mais concessões do governo para a empresa.
Desde que assumiu o controle da travessia, em 1998, o Consórcio que administra as Barcas vem desrespeitando flagrantemente diversos pontos do contrato de concessão: 1-deveria aumentar o número de embarcações e diminuiu; 2- Deveria desenvolver outras linhas como a São Gonçalo-Rio no ano de 2001 e não fez; 3- Deveria manter o transporte na madrugada e suspendeu; 4- Deveria manter a regularidade de horários e constantemente nos deparamos com problemas; 5- Deveria ter embarcações reservas para áreas como Ilha Grande e Paquetá e a população destes lugares chegou a ficar sem ter como ir ao continente em mais de uma oportunidade.
Diante destes problemas, o PSOL começou uma campanha para que a empresa Barcas S.A. cumpra o contrato ou governo do estado intervenha retomando o controle da travessia. Infelizmente o que temos visto é que o governo se volta contra a população defendendo os interesses dos grupos que controlam esta empresa. Em abril liberou R$ 8.000.000,00 (oito milhões) para esta empresa sem cobrar nenhuma contrapartida real, e agora autoriza este aumento vergonhoso em um cenário de crise econômica com muitos salários congelados e uma expectativa de estabilidade no preço dos derivados de petróleo.
Envolvida em uma série de polêmicas pelo descumprimento do contrato de concessão, a empresa Barcas S.A. entrou na justiça para tentar impedir que o Partido Socialismo e Liberdade continuasse com os protestos pela melhoria nos serviços.
Desde o mês de abril, quando um protesto de passageiros chamou a atenção para os inúmeros problemas na travessia de Barcas, diversas irregularidades vieram à tona. Uma CPI na ALERJ já vinha investigando a empresa, e o PSOL iniciou uma jornada de protestos para que a empresa cumprisse o contrato. Caso a empresa não cumpra, que o governo do estado reassuma o controle da travessia.
Não adianta a empresa Barcas S.A. tentar calar o PSOL. Enquanto a população continuar sendo desrespeitada, continuaremos lutando. Em São Gonçalo deveria haver uma estação das Barcas desde 2001 (segundo o contrato). Esta estação faria com que os moradores de São Gonçalo não fossem obrigados a se deslocar para Niterói e desafogaria o trânsito das duas cidades além da Estação Araribóia.
Continuaremos com os protestos, com as denúncias e agora entramos na justiça. Vamos exigir o cumprimento do contrato. A empresa nos processa tentando impedir que “sua imagem seja atingida”. E nós entramos na justiça para impedir “que a população continue sendo desrespeitada.”
Em entrevista recente a um jornal de Niterói o gerente da concessionária Barcas S.A.,Sr. Almada, havia declarado que vinha negociando com o Governador Sérgio Cabral e o Secretário Júlio Lopes “a definição de um novo índice para o cálculo do reajuste das tarifas que corrigisse as atuais distorções”. A população já entendeu o significado destas negociações: aumento das tarifas e mais concessões do governo para a empresa.
Desde que assumiu o controle da travessia, em 1998, o Consórcio que administra as Barcas vem desrespeitando flagrantemente diversos pontos do contrato de concessão: 1-deveria aumentar o número de embarcações e diminuiu; 2- Deveria desenvolver outras linhas como a São Gonçalo-Rio no ano de 2001 e não fez; 3- Deveria manter o transporte na madrugada e suspendeu; 4- Deveria manter a regularidade de horários e constantemente nos deparamos com problemas; 5- Deveria ter embarcações reservas para áreas como Ilha Grande e Paquetá e a população destes lugares chegou a ficar sem ter como ir ao continente em mais de uma oportunidade.
Diante destes problemas, o PSOL começou uma campanha para que a empresa Barcas S.A. cumpra o contrato ou governo do estado intervenha retomando o controle da travessia. Infelizmente o que temos visto é que o governo se volta contra a população defendendo os interesses dos grupos que controlam esta empresa. Em abril liberou R$ 8.000.000,00 (oito milhões) para esta empresa sem cobrar nenhuma contrapartida real, e agora autoriza este aumento vergonhoso em um cenário de crise econômica com muitos salários congelados e uma expectativa de estabilidade no preço dos derivados de petróleo.
Envolvida em uma série de polêmicas pelo descumprimento do contrato de concessão, a empresa Barcas S.A. entrou na justiça para tentar impedir que o Partido Socialismo e Liberdade continuasse com os protestos pela melhoria nos serviços.
Desde o mês de abril, quando um protesto de passageiros chamou a atenção para os inúmeros problemas na travessia de Barcas, diversas irregularidades vieram à tona. Uma CPI na ALERJ já vinha investigando a empresa, e o PSOL iniciou uma jornada de protestos para que a empresa cumprisse o contrato. Caso a empresa não cumpra, que o governo do estado reassuma o controle da travessia.
Não adianta a empresa Barcas S.A. tentar calar o PSOL. Enquanto a população continuar sendo desrespeitada, continuaremos lutando. Em São Gonçalo deveria haver uma estação das Barcas desde 2001 (segundo o contrato). Esta estação faria com que os moradores de São Gonçalo não fossem obrigados a se deslocar para Niterói e desafogaria o trânsito das duas cidades além da Estação Araribóia.
Continuaremos com os protestos, com as denúncias e agora entramos na justiça. Vamos exigir o cumprimento do contrato. A empresa nos processa tentando impedir que “sua imagem seja atingida”. E nós entramos na justiça para impedir “que a população continue sendo desrespeitada.”
Prezados,
ResponderExcluirAbsurdo maior está acontecendo neste momento com o transporte da linha Charitas - Praça XV operado pela Barcas S/A. O aumento é de mais de 20%!!! A tarifa vai dos já absurdos R$ 9,00 para R$ 11,00. Se pegarmos um histórico de quando havia a concorrência da falida Transtur, o valor já quase triplicou. Como o governo e os deputados permitem um absurdo destes????
Renatinho,
ResponderExcluirNão vamos fazer nada contra a linha Charitas x Praça XV? Precisamos nos mobilizar e impedir que a viagem seja feita completa por uma semana. Deveríamos deixar uma pessoa ser transportada em cada viagem para obrigar a prestação do serviço e forçar um "prejuízo". Temos que colocar na cabeça das pessoas que utilizem outro meio de transporte durante uma semana como protesto para podermos diminuir o valor da tarifa.
Não podemos nos concientizar com esta tarifa absurda liberada pela AGETRANSP, como mostra o cartaz afixado na estação: http://twitpic.com/15g6oy
Só os poderes podem nos ajudar nesta empreitada.
Muito Agradeço o espaço!