domingo, 20 de novembro de 2011

Machado de Assis ficou branco!!



A recente propaganda da Caixa Econômica Federal - veiculada na TV em rede nacional - onde o escritor Machado de Assis foi representado por um ator de cor branca, foi corrigida após diversas manifestações de repúdio dos movimentos sociais. Assista as duas versões e comente: Como um erro crasso pode passar pela aprovação de um banco federal? 

Veja a propaganda da Caixa Econômica Federal onde o escritor Machado de Assis é retratado como branco.


Comercial corrigido - O escritor - fundador e primeiro presidente da Academia brasileira de Letras -  Machado de Assis é  mulatoo!


A Caixa Econômica Federal fez peça publicitária no qual o escritor Machado de Assis, que era mulato e pardo, foi interpretado por ator de cor branca. O "embranquecimento" do escritor provocou protestos de ativistas que defendem o "enegrecimento" de mulatos, caboclos, cafuzos e todos os outros pardos e mestiços. A Caixa, que faz parte do mesmo governo federal petista, enviou pedido de desculpas à SEPPIR dirigindo-se não aos mestiços, mas aos negros. A Caixa produziu, então, esta nova propaganda sobre Machado de Assis na qual um ator de cor preta representa o escritor de cor parda.


Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro - Nação Mestiça

www.nacaomestica.org

nacaomestica@nacaomestica.org




as Desculpas!!!


No documento em que se desculpa, a Caixa afirma que “em nenhum momento, houve premeditação ou intenção de alterar a sua origem racial”
São Paulo - Finalmente um negro passa a representar Machado de Assis na televisão brasileira. A Caixa Econômica Federal optou por trocar o ator de seu comercial - que antes era branco - após pressão da Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial). O órgão alegou "solução publicitária de todo inadequada", já que o escritor era mulato.
O novo comercial começou a ser veiculado nessa segunda-feira e homenageia os 150 anos da Caixa. No filme, a marca se refere aos correntistas da empresa e cita que Machado, um "imortal", também foi um deles. Segundo a Folha de S.Paulo, a peça original havia sido criticada até mesmo dentro do governo. À época, em setembro, a Caixa já havia se comprometido a se retificar.

No documento em que se desculpa, a Caixa afirma que “em nenhum momento, houve premeditação ou intenção de alterar a sua origem racial”. Diz que além do “pedido de desculpas pela caracterização inadequada do escritor”, a presidência informa que medidas serão adotadas para retificar o erro.

A SEPPIR havia considerado "lamentável esse deslize numa campanha que vem sendo desenvolvida numa linha educativa e instrutiva que inclusive já retratou fatos históricos desconhecidos da população."

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